Depois de treze dias e muita reza, com o 13 de Junho começava a festança de Santo Antônio. Tudo nesse dia era esperança renovada: o nome do primeiro pobre que a mocinha encontrasse, logo cedo, seria o do seu eleito.
Agulhas em um prato cheio de água, ao sol do meio dia, representavam dois apaixonados. Unidas ao centro: casamento. Afastadas: rompimento.
Sinhazinhas tímidas pediam noivo ao santo, esposas para ele transferiam seus problemas de família, objetos tinham que ser achados… E à tardinha, na festa de verdade, no terreno varrido, todo enfeitado, onde se ergua, festivo, o mastro do santo, para ele ingenuamente se cantava:
“Santônio milagroso Mansadô de burro brabo Venha mansá a minha sogra Que é muié dos diabo!” Às vezes os pedidos eram ameaçadores:
“Meu Santo Antônio querido
Meu Santo de carne e osso
Se tu não me dá marido
Atiro você no poço!”
“Que Santo me case já
Enquanto sou moça e linda,
Porque o milho colhido tarde
Não dá palha nem espiga”
“Pois eu tenho um Santo Antônio
Mió do que esse não há!
Prá arranjá noivo ou marido
Não precisa nem rezá”
Os textos acimas foram retirados de um livrinho de receitas p/ festas juninas do Leite Moça. Esse mês de festas juninas, vou postar algumas dessas receitas
Arroz doce
Ingredientes
1 xícara de chá de arroz
1 litro de água
1/2 colher de chá de sal
1 vidro de leite de côco
1 lata de leite condensado
2 gemas
canela em pó
Modo de fazer
Cozinhe o arroz na água e sal. Quando a água tiver secado, abaixe o fogo e misture o leite de côco, o leite condensado e, por último, as gemas desmanchadas em um pouco de leite.
Deixe em fogo baixo por 5 minutos e sirva polvilhado com canela.
Quantidade suficiente para 6-8 porções.